Ritchie – no auge de suas quatro décadas de trajetória musical e famoso por seu megahit ‘Menina Veneno‘ – embarca em uma turnê superproduzida, revivendo seus clássicos e encantando fãs por todo o Brasil.
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A história de Ritchie é digna de um filme: Richard David Court nasceu em Beckenham, na Inglaterra, em 6 de março de 1952. Professor de inglês com uma paixão pela música, cuja vida mudou completamente quando sua canção se tornou um sucesso nacional inesperado em 1983.
A turnê atual de Ritchie é uma experiência sensorial incomparável. Com holografias, telas de alta definição e até cinco versões do cantor no palco, graças à tecnologia de inteligência artificial, cada apresentação se transforma em um espetáculo inesquecível.
Os fãs podem esperar um repertório repleto de sucessos, de ‘Menina Veneno‘ a ‘Casanova‘, numa jornada nostálgica pelas memórias musicais.
Ritchie, com seus 71 anos, expressa gratidão e surpresa com a recepção calorosa dos fãs: “Tenho tocado em vários lugares… Eu fui levado às lágrimas várias vezes com essa turnê, porque é incrível… É muito prazeroso de fazer”.
A entrevista do cantor Ritchie ao portal ‘R7’ revela mais ainda sobre o icônico artista. Ao ser questionado sobre a famosa dúvida em ‘Menina Veneno’ – se a letra menciona “cor de carne” ou “cor de carmim“ – Ritchie responde com bom humor (e sarcasmo!).
“[rindo] Não, francamente não. Porque isso mantém a música em evidência na verdade, pensando um pouco cinicamente. Mas, claro, enche o saco um pouquinho a insistência no errado, né?”
“Eu tô aqui só para indicar como é a letra, eu não estou brigando por nada. Eu acho que as pessoas podem cantar como elas bem entenderem. Se vier me perguntar se é ‘cor de carmim’ eu vou dizer que não, porque nunca foi. Isso é uma invenção da internet”, respondeu ele.
Sobre como começou essa história com a letra de ‘Menina Veneno’, Ritchie explicou.
“Tem uns brincalhões que gostam de botar palavras na boca da gente. Então alguém inventou que eu tinha dito numa entrevista que não era ‘cor de carne’ e que era ‘cor de carmim’, coisa que nunca aconteceu. Mas as pessoas leem na internet e acham que se está na internet tem que ser verdade, né?”
“Era uma época mais inocente, mas o negócio colou. O que me irrita é que as pessoas não perguntam se é ou se não é e não usam as ferramentas que nós temos para, por exemplo, visualizar as contracapas dos meus LPs que têm as letras“.
“Ou pode ir no Google. Quer dizer, não é tão difícil saber. Em vez disso, as pessoas vêm a mim. Isso irrita, porque as pessoas não se dão ao trabalho nem de fazer uma minipesquisa. Mas bem ou mal, fala-se da música. Eu não posso reclamar”.
“São 40 anos que eu estou comemorando agora com uma turnê linda, maravilhosa e que está satisfazendo a mim e aos fãs. E eu estou muito feliz de estar ainda vivendo esse momento”.
Ritchie e Menina Veneno são ícones da música brasileira
Fotos: Reprodução/Redes Sociais
Falando sobre a versão de ‘Menina Veneno’ de Zezé Di Camargo e Luciano, Ritchie mostra respeito e gratidão: ‘Quem sou eu para não gostar de uma dupla que gravou acho que sete vezes a minha música e me sustentou durante os anos 1990“.
O cantor também compartilhou detalhes de como ‘Menina Veneno’ se tornou um clássico: “Em Fortaleza a música escapuliu do saquinho… E foi um sucesso específico por causa disso. A música literalmente caiu na boca do povo“.
Sobre planos futuros, Ritchie se mostra aberto: “Eu não faço muitos planos, não. As situações às vezes apresentam uma outra realidade. Eu prefiro ir com o fluxo [risos]”. Ele menciona ainda uma homenagem a Rita Lee e a influência dela em sua carreira.
A turnê de Ritchie, que comemora 40 anos de uma das músicas mais icônicas da música brasileira, é um marco na cultura pop do país, reunindo gerações de fãs e mostrando a influência de sua arte.
Relembre a icônica canção ‘Menina Veneno’:
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Ingrid Guimarães recebe cantada de Ritchie na televisão: ‘primeiro crush’
