Não será uma assembleia clandestina que colocará Fiesp em riscos, diz Josué após tentativa de destituição


Pronunciamento do presidente ocorre após vice comunicar que havia assumido interinamente

ETTORE CHIEREGUINI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDOJosué Gomes da Silva
Presidente Josué Gomes da Silva participa de encontro com a diretoria da Fiesp

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) divulgou uma notificação extrajudicial nesta sexta-feira, 20, assinada pelo presidente Josué Gomes, dizendo que “não será uma assembleia clandestina que colocará” a entidade em riscos. A afirmação acontece após tentativa de destituição. Para a oposição, ele não é mais o presidente da Fiesp. Mais cedo, sindicatos ligados à federação começaram a receber uma correspondência por e-mail informando que o vice-presidente Elias Miguel Haddad assumiu interinamente a presidência da Fiesp. Aproximadamente duas horas depois, Josué Gomes divulgou uma notificação extrajudicial na qual diz ter recebido “com absoluta surpresa” a posse de Elias Haddad e que isso acontecia “em continuidade ao escuso propósito de destituir um presidente regularmente eleito e com mandato em curso”. Além disso, o presidente da entidade disse que “tal atitude isolada, desproporcional, irresponsável” provoca riscos econômicos, jurídicos e trabalhistas. José Gomes classifica a assembleia que votou sua destituição de clandestina. “Comunico, portanto, que nenhum ato, incluindo eventual e abusiva demissão de funcionários, está autorizada por essa Presidência”. Ele ainda completou dizendo que os responsáveis vão sofrer consequências administrativas, trabalhistas e eventualmente em outras esferas.

 





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