Maior impacto individual foi ocasionado pela gasolina, que obteve alta de 2,8%; Brasil passa a ter inflação acumulada de 5,19% em 12 meses
Novos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 11, mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um saldo positivo de 0,26% em setembro. O indicador voltou a acelerar em relação a agosto, quando já havia subido para 0,23%, puxado desta vez pela gasolina, que teve uma alta de 2,8% em setembro e uma contribuição de 0,14 ponto percentual no índice geral. No intervalo de 12 meses, o país tem uma inflação acumulada de 5,19%. Com isso, o indicador voltou a sair do intervalo das metas de inflação perseguidas pelo Banco Central. A meta é de 3,25%, com tolerância entre 1,75% e 4,75%. Considerando o acumulado dentro de 2023, o índice segue com a alta de 3,5%. Dos noves grupos que integram o IPCA, seis obtiveram alta: Habitação (0,47%); Vestuário (0,38%); Transportes (1,40%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,04%); Despesas Pessoais (0,45%); Educação (0,05%). Outros três grupos tiveram percentual negativo são: Alimentação e Bebidas (-0,71%); Artigos de Residência (-0,58%); Comunicação (-0,11%).