Secretário de Segurança Pública do Estado afirmou que Wanderson Mota Protácio agiu com ‘frieza’
Wanderson Protácio era procurado pela polícia há seis diasO caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, se entregou neste sábado, 4, e confessou ter matado a esposa, grávida de 4 meses, a enteada de 2 anos e um fazendeiro no último domingo, 28, em Corumbá de Goiás. Em coletiva de imprensa na 3ª Delegacia Regional de Anápolis, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que ele foi a um posto da Polícia Militar em Gameleira e assumiu os crimes. As forças de segurança fizeram um cerco na região e em cidades próximas e procuravam o suspeito há seis dias. Segundo o secretário, ele foi preso com uma arma e grande quantidade de munições. Wanderson ficou conhecido como “novo Lázaro” por agir de forma semelhante a Lázaro Barbosa, morto pela polícia em junho, e pelos crimes terem ocorridos em uma região próxima.
O caseiro já havia sido preso em 2019 por tentativa de feminicídio, após tentar matar uma ex-namorada a facadas em Goiás. Ele também foi acusado de latrocínio em Minas Gerais, ficou detido por três meses, mas foi liberado. “Se a lei permitisse que a polícia e o Poder Judiciário agissem no tempo devido, sem ser tão garantista e sem dar tantos direitos a quem comete crime, de repente aquela família, aquela criancinha, aquele idoso, a senhora grávida e o feto não estariam nessa situação”, afirmou Miranda. Segundo o secretário, Wanderson prestou depoimento e demonstrou “a mesma frieza” de quando tentou matar a ex-namorada. “Ele está falando. Não está negando nada”, relatou. Wanderson vai responder por feminicídio, aborto, latrocínio e roubo de arma de fogo. Se condenado, as penas somadas podem chegar a mais de 100 anos de prisão.
















