Além de bancar o treinador Fábio Carille, o diretor executivo de futebol do Peixe revelou que está negociando com alguns jogadores
Edu Dracena, diretor executivo de futebol do Santos, foi o convidado de honra do programa “Esporte em Discussão”, do Grupo Jovem Pan, na tarde desta sexta-feira, 10. Em conversa com a bancada, o ex-jogador comemorou a permanência do Peixe na Série A do Campeonato Brasileiro. Com o empate diante do Cuiabá na última rodada, o time da Baixada Santista terminou o torneio na décima posição. “Há dois ou três meses, estávamos em um momento muito difícil. Quando recebi a convocação de voltar para o Santos, onde eu estive por cinco anos e ganhar seis títulos, vim com muita vontade de tirar o clube dessa situação. Junto com os atletas, comissão técnica e diretoria, conseguimos nosso objetivo, finalizando o Brasileiro entre os dez primeiros. A gente espera montar um time competitivo para não passar esse sufoco novamente”, declarou.
Responsável pela contratação e saída de jogadores, Edu Dracena revelou que está atento ao mercado da bola para fazer o Santos ser mais competitivo em 2022, ainda que o clube tenha sérios problemas financeiros. “Estamos trabalhando em relação aos reforços. Sabemos que é necessário [contratar], por mais que o clube esteja com dificuldades financeiras. Hoje em dia, o Santos não deve para nenhum funcionário ou jogador. Agora, o futebol anda paralelamente com as finanças. Temos algumas conversas com alguns atletas. Não prometo título ao torcedor, mas, sim, um time competitivo, diferente do que foi esse ano, quando brigamos para não cair. Agora, sabemos que para brigar com Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras é difícil, são times estruturados. Enquanto isso, nós estamos tentando nos estruturar”, declarou o ex-zagueiro, multicampeão na Vila Belmiro.
Na noite da última quinta-feira, em entrevista coletiva, Edu Dracena bancou a permanência de Fábio Carille. Para o dirigente, apesar do treinador não adotar o “DNA ofensivo” do Alvinegro, ele pode fazer o time evoluir na temporada 2022. “No futebol, na minha opinião, dá para fazer as duas coisas. Se a gente conseguir mesclar, vamos fazer um time competitivo. O Fábio gosta de trabalhar a parte defensiva, que é importante, mas vamos tentar reforçar a equipe. É difícil pelo momento financeiro do clube, mas vamos auxiliar, sim. Ele encaixou um 3-5-2 que nos ajudou bastante, mas não sei se vai continuar. Não importa se vai ser defensivo ou ofensivo, tem que ser competitivo. Se for competitivo, ficamos mais perto das vitórias e dos títulos”, comentou.