Em resposta a Bolsonaro, Barra Torres diz que foi um dos 1,6 mil a favor da vacinação infantil na Anvisa


Posicionamento do diretor-presidente da Anvisa acontece um dia depois do presidente pedir a divulgação das pessoas envolvidas na autorização da aplicação da vacina em crianças

Pedro França/Agência SenadoDiretor participou de reunião pública nesta sexta-feira, 17

Em reunião com a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o diretor presidente Antonio Barra Torres se posicionou sobre a decisão que autorizou a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças com idade entre 5 e 11 anos. O posicionamento do diretor presidente veio horas depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a divulgação dos nomes envolvidos na decisão. “Se formos consultar todas as pessoas que ali contribuíram direta ou indiretamente, essa lista contaria com mais de 1,6 mil nomes”, afirmou Barra Torres na reunião. “Não é tempo de violência, não é tempo de sentimentos menores”, continuou o diretor.

Mais cedo, a Anvisa divulgou uma nota repudiando as falas do presidente. No comunicado, a agência disse estar “sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias”.  Em outro trecho, a Anvisa diz que a agência está “no foco e no alvo do ativismo político violento” e relembrou que servidores já foram alvo de ameaças de morte por grupos antivacina. “O serviço público aqui realizado, no que se refere à análise vacinal, é pautado na ciência”, continuou a Anvisa. Depois das falas de Bolsonaro, funcionários e servidores da Agência se posicionaram a favor da decisão.





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