Ministro da Saúde falou com imprensa sobre polêmica imunização dos menores entre 5 e 12 anos de idade contra a Covid-19 no país
O ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, criticou nesta quarta-feira, 29, os governadores contrários à orientação da pasta para a prescrição de orientação médica e um termo de consentimento livre declarado na vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Segundo o médico, estados e municípios devem se manifestar por meio de consulta pública formalizada pela pasta. Ele destacou que para tudo há prescrição e disparou contra governadores ao falar que eles não são médicos, pelo menos em sua maioria. “Isso aí é só consulta pública. Os estados têm que se manifestar na consulta pública. Aliás, governadores falam em prescrição, prefeitos falam em prescrição, e pelo que eu saiba a grande maioria deles não são médicos, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais”, declarou. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais e Nacionais da Saúde avalia que não há necessidade de receita médica para a vacinação de crianças. O que vem pela frente é uma queda de braço com o Ministério da Saúde e um novo capítulo na discussão entre as esferas federal e estadual sobre a imunização. A vacinação pode começar em janeiro, mas não há até o momento uma data definida. O ministro sinalizou que a população está totalmente vacinada com mais de 75% dos adolescentes acima de 12 anos com pelo menos a primeira dose. Assim, o principal ponto de sucesso da campanha é a liberdade do brasileiro de se vacinar. Ele lembrou, ainda, que o Brasil foi um dos primeiros países a aplicar dose de reforço.
*Com informações do repórter Daniel Lian