Prefeitura de SP prioriza testagem de Covid-19 e gripe a grupos de risco


Público geral que apresentar sintomas será submetido a avaliação clínica; decisão ocorre em meio ao aumento do número de casos e ao risco de escassez de insumos para testes

Governo do Estado de São PauloMedida anunciada pela gestão Ricardo Nunes passou a valer neste sábado, 15

A partir deste sábado, 15, a Prefeitura de São Paulo passa a priorizar a realização de testes para Covid-19 e gripe ao grupo de risco: pessoas não vacinadas ou com apenas uma dose de vacina, gestantes e puérperas, indivíduos com comorbidades a critério médico, profissionais de saúde e população em situação de rua. Para este grupo, será submetido à testagem quem apresentar dois ou mais sintomas gripais. A medida ocorre em meio à alta do número de casos e à escassez de insumos de testagem no país. Na quarta-feira, 12, como a Jovem Pan mostrou, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) recomendou aos laboratórios privados brasileiros que interrompam a testagem de pacientes assintomáticos ou com poucos sintomas de coronavírus.

“Devido à grande demanda nos atendimentos de Síndrome Gripal (SG), as unidades de atendimento da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) passam a realizar, a partir deste sábado (15), o diagnóstico para Covid-19 e Síndrome Gripal de forma clínica. A testagem será realizada em pessoas que integrem grupos específicos, considerados em condições de risco. O novo fluxo será realizado nas unidades hospitalares, nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), AMA/UBS Integradas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Pronto Socorros (PSs)”, informou, em nota, a administração municipal.

Segundo a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), aqueles que receberem o diagnóstico serão monitorados por sete dias pela Secretaria Municipal de Saúde por meio de atendimento telefônico. Também serão disponibilizados oxímetros, utilizados para acompanhar a saturação dos pacientes. “Se houver piora clínica e/ou saturação <93%, dispneia ou taquipneia, aumento de febre por mais de três dias, exacerbação da doença de base e/ou bioquímicos ou imagem alteradas – o paciente deverá ser encaminhado para Rede de Urgência e Emergência (RUE)”, explica a Prefeitura de São Paulo.

Em agenda na tarde deste sábado, 15, o prefeito Ricardo Nunes falou sobre a importância da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 e pediu “um pouco de atenção” da população para o avanço da variante ômicron. “Agora, estamos vivendo um momento um pouco preocupante. Vínhamos mantendo entre 25 e 40 pessoas em UTI até a quarta-feira passada. Na quarta-feira passada esse número aumentou para 110 pessoas. Ontem, aumentou para 259. É um numero que, se comparado a meses atrás, quando tínhamos duas mil internações, é pequeno, mas são números que nos fazem ligar o alerta. A gente precisa ter um pouco de atenção, de alerta”, disse o emedebista.





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