Viúva de Maurílio fala sobre planos e relembra últimos dias de vida do artista: ‘Estava muito empolgado’ – Entretenimento


“Estou tendo que me reinventar.” É assim que Luana Ramos, viúva do cantor Maurílio Delmont Ribeiro — da dupla sertaneja com Luiza —, descreve os últimos três meses sem a companhia do artista. O músico morreu no dia 29 de dezembro de 2021, aos 28 anos, por complicações de um mal súbito e um quadro de tromboembolia pulmonar.

Em entrevista exclusiva ao R7, a médica veterinária relembrou os últimos dias de vida do cantor, que passou mal no dia 15 de dezembro do ano passado, após sentir fortes dores no peito e falta de ar durante a gravação de um DVD com a dupla Zé Felipe e Miguel.

“Nesse fim de ano, ele estava muito empolgado com a retomada dos shows. Ele queria participar de tudo que era convidado. Todo mundo que estava com ele, no dia da gravação (com Zé Felipe e Miguel), disse que ele estava muito animado, feliz, apesar de já estar se sentindo mal. Ele estava fazendo o que gostava e foi ele quem mais quis gravar esse DVD. Ainda bem que eles conseguiram”, disse Luana.

Além disso, a viúva revelou detalhes da última conversa que teve com Maurílio, antes da primeira parada cardíaca. “No dia em que ele passou mal, eu o deixei no aeroporto. Fui a última pessoa que ele viu na nossa cidade, em Imperatriz, no Maranhão. Passamos o dia nos falando normalmente pelo celular e, à noite, perto das 22h, pouco antes de ele ir para a gravação do DVD, falamos sobre alguns planos que tínhamos para o futuro. A última mensagem que mandei para ele foi: ‘Se prepara, mozão, eu vou brilhar muito’. Ele riu e disse que torcia por mim”, contou.

Os 14 dias de internação de Maurílio não foram fáceis para Luana. Segundo ela, a fé foi fundamental para lidar com o período em que ele passou na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e, posteriormente, com a morte do amado.

Quase três meses depois da partida do sertanejo, agora, ela tenta se reerguer e fala como está passando pelo processo de luto. “Eu não me privo de sentir, mas evito que outras pessoas vejam. Quando estou mal, eu me isolo. Mas quando acordo animada e feliz, eu aproveito. Graças a Deus, estou cercada de pessoas que me colocam pra cima. Tem mulheres, que passaram pelo mesmo, que me escrevem dizendo que se sentem mal por, às vezes, se mostrarem bem, por medo de julgamentos, mas isso não pode acontecer. Infelizmente, aquela pessoa se foi, mas para a que ficou, a vida segue”, refletiu.



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