Jogador chegou a se desculpar, mas o clube informou que sua atitude foi contra ‘os valores da organização’
Depois da polêmica de não-vacinação contra Covid-19, Kyrie Irving voltou a ser afastado pelo Brooklyn Nets nesta quinta-feira, 03. Desta vez, o jogador levou cinco jogos de suspensão depois de se negar a apagar um tuíte em que divulgava um filme antissemita (contra judeus). Mais cedo, Irving se desculpou. “Eu não queria causar nenhum dano. Não fui eu que fiz o documentário”, disse após um treino. O jogador chegou a dizer que não concordava com alguns pontos do filme. “Algumas das críticas à fé judaica e à comunidade, com certeza. Alguns pontos feitos lá que foram infelizes”, explicou. Em comunicado, o Nets informou que a “falha de Irving em rejeitar o antissemitismo quando dada uma clara oportunidade de fazê-lo é profundamente perturbador, é contra os valores de nossa organização e constitui conduta prejudicial à equipe”. O documentário “Hebews to Negroes: Wake Up Black America” insinua, entre outras coisas, que o Holocausto nunca aconteceu. A postagem na página do Twitter do jogador foi feita na semana passada e apagada no domingo. No fim de semana, Irving discutiu com um jornalista sobre estar ou não promovendo o filme. Nesta manhã, o comissário da NBA, Adam Silver, disse estar desapontado com o jogador por não ter “oferecido um pedido de desculpas incondicional e mais especificamente denunciado o conteúdo vil e prejudicial contido no filme que ele escolheu divulgar”. O comissário pretende se encontrar com Irving nos próximos dias.