3 lançamentos para ficar de olho: DINGO, Festa Tempestade e Grillo e os Mosquitos


DINGO
Foto por Gabriel Hand

Tá no mundo! A Vida é Uma Granada, o novíssimo álbum da DINGO, já se encontra nas plataformas digitais. O disco, que chega via selo Rockambole, marca o primeiro trabalho da antiga Dingo Bells após mudança de nome.

Com 11 faixas — incluindo os singles “Doce Delírio”, “Desconstrução do Ser”, Parabólicas” e “Eu Cheguei de Longe —, a novidade renova os ares da banda portoalegrense, que agora também se divide na cidade de São Paulo. Além de novos instrumentos, o álbum traz participação especial de Helio Flanders (Vanguart), tocando violão em “Pra Aliviar o Peito”; Paola Kirst, que participa da canção “Tropeço”; e Thiago Ramil, co-autor de “Eu Cheguei de Longe”.

A Vida é Uma Granada, nome do disco, é também o título da primeira faixa. Fazendo as vezes de uma boa introdução, a canção remonta ao período de composição do novo álbum e traz algumas pistas do contexto em que este trabalho surgiu, como analisa o vocalista e baterista Rodrigo Fischmann, autor da letra:

[…] A granada simboliza pra mim o inesperado. A granada é a vida e a qualquer momento ela pode explodir. Que seja explodir com tudo que a gente tinha empilhado, ou que seja uma explosão de vida. Normalmente a granada é a destruição, mas enxergo ela mais como a criação. ‘O que é a vida senão, uma granada de mão’. […]

Além de Fischmann (voz e bateria), a DINGO ainda conta com Felipe Kautz (voz e baixo), Fabricio Gambogi (voz e guitarra) e Diogo Brochmann (voz e guitarra). Você encontra mais informações no Instagram @instadingo.

Festa Tempestade

Festa Tempestade
Foto por Ziza Rechtmann

Formado por Zé Ferraz (baixo, violão, vozes, percussão) e Guilherme Tieppo (pianos/sintetizadores, violão/guitarra, vozes, percussão), o duo paulistano Festa Tempestade acaba de lançar seu álbum homônimo de estreia.

O disco chega após a trilogia de singles “Vale”, “Mexe” e “Vai Passar”, lançada no primeiro semestre de 2022. As três faixas deram um spoiler do universo encontrado na obra: uma atmosfera setentista que passeia pela década de 80 e mistura ritmos brasileiros com disco music, às vezes dançante e outras vezes contemplativa, como explica Zé Ferraz:

O disco transita entre a melancolia do Clube da Esquina, a discoteca dos Bee Gees, e a energia de Marcos Vale. Traz elementos sonoros e visuais dos anos 70/80 embalados em uma estética latina que gostamos muito. O resultado é som doce, cheio de percussão e com muitas harmonias vocais. Perfeito pra ouvir na estrada e em momentos de contemplação.

Festa Tempestade foi construído ao longo da pandemia. Segundo Tieppo, as letras propõem uma reflexão sobre “a alegria e a tristeza do dia a dia, entendendo que as coisas vão continuar mudando”. Você confere o trabalho na íntegra no player abaixo.

Grillo e os Mosquitos

Grillo e os Mosquitos
Foto por Puroisland

Foi misturando rock n’ roll com funk, jazz e até mesmo com o baião que o power trio Grillo e os Mosquitos encontrou sua sonoridade. O grupo lançou recentemente seu álbum de estreia, Baga Elétrica, que mostra que é possível soar jovem fazendo música instrumental.

Lançado de forma independente, o primeiro disco da banda catarinense já se encontra em todas as plataformas de streaming. O registro conta com 15 faixas, incluindo a música de trabalho “Pica Pau” que sintetiza os diversos elementos que constituem a sonoridade do trio, como explica o baixista João Peters:

Encontramos um caminho autêntico para elaborar esse som instrumental que é funk, que é rock e que é jazz, só que não dentro do cercado do que a gente compreende enquanto música instrumental dentro do jazz. Fizemos de um jeito um pouco mais, talvez acessível, talvez jovem, talvez mais doidinho [risos]. A gente não faz um som maluco, a gente faz um som autêntico. Depois de 6 anos, conseguimos encontrar um caminho autêntico de fazer música instrumental e de fazer algo que é bem nossa cara.

Baga Elétrica foi gravado, captado e produzido pela própria Grillo e os Mosquitos — que além de João Peters (baixo) conta com Gustavo Grillo (bateria) e Pedro Germer (guitarra) — em seu estúdio, em Florianópolis. Parte do projeto foi executado graças a uma campanha de financiamento coletivo, realizado entre os meses de junho e julho de 2022.







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