Quatro policiais militares são presos na operação Smoke Free no RJ; outros 11 já foram detidos


Ao todo, 21 pessoas foram conduzidas pela PF sob acusação de ligação com quadrilha especializada na compra e venda ilegal de cigarros

Polícia Federal/DivulgaçãoPolícia Federal
Principal alvo da PF na operação Smoke Free, o Adilsinho, continua foragido e pode estar escondido nos Estados Unidos

Mais quatro acusados de fazerem parte de uma quadrilha especializada em compra e venda ilegal de cigarros se entregaram à Polícia Federal na última terça-feira, 29. Todos eles são policiais militares. Ao todo, já são 21 pessoas detidas no âmbito da operação Smoke Free, promovida pela PF e Ministério Público na semana passada. Dos 21 detidos, 15 são PMs. Segundo as investigações, há também bombeiros militares e um agente da PF na quadrilha. Quem também foi preso na ação foi José Eduardo Neves Cabral, o Zé Cabral, que é filho do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Zé Cabral chegou a ser considerado foragido após não ser encontrado pela PF no endereço dele. Apesar disso, por orientação de seus advogados, decidiu se entregar aos agentes no dia seguinte. Ao saber que o filho havia se tornado alvo de uma operação da polícia, o ex-governador chegou a passar mal na cadeia. Ele é o único alvo da Operação Lava Jato que ainda continua preso. A quadrilha chegou a sonegar mais de R$ 2 bilhões em impostos com a venda de cigarros irregulares. O principal alvo da operação, Adilson Coutinho Oliveira Filho, o Adilsinho, está foragido. Acredita-se que ele está escondido nos Estados Unidos. Recentemente, ele promoveu uma grande festa, com cantores famosos da música popular brasileira, no Copacabana Palace, na zona sul do Rio de Janeiro.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga





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