Presidente afirmou que o mercado “não tem coração, sensibilidade e humanismo” na última quinta-feira
Na última quinta-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o mercado financeiro. Segundo o atual chefe do Executivo, o mercado “não tem coração, sensibilidade e humanismo”, ressaltando que o governo tem obrigação de cuidar dos mais necessitados. Lula também disse que “o mercado cria narrativas de que tudo que não é para pagar juro é gasto”. A declaração foi dada durante um café da manhã com jornalistas em Brasília na quinta-feira, 12. A declaração foi rebatida pelo comentarista Jorge Serrão, durante o programa 3 em 1, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 13. Ele voltou a cobrar do atual mandatário um projeto concreto voltado para a economia do Brasil e classificou a crítica como “jogo de politicagem”. Para Serrão, Lula tem a responsabilidade de apresentar uma perspectiva econômica o quanto antes. O comentarista voltou a criticar o pacote fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad. “O Lula vai sempre jogar para a galera, vai negociar nos bastidores com os banqueiros e terá o apoio deles. Mas na hora de fazer a crítica política ele vai dizer ao contrário. E vai cobrar que tenha sensibilidade econômica. É o jogo da politicagem. Lamentável que, até agora, Lula e seu ministro da Fazendo (Fernando Haddad) não apresentaram um horizonte concreto do que será feito em termos de economia. As notícias de hoje são péssimas. As empresas, estrategicamente, não estão enxergando perspectiva de futuro por aqui. E cabe ao presidente Lula, como líder da nação, apresentar essa perspectiva. Lula arrume depressa esse plano econômico concreto. É isso que se espera dele. O que foi anunciado pelo Haddad ontem não foi um pacote fiscal, mas algo restrito a questão da arrecadação, que está no plano do sonho. No concreto, ninguém garante que aquele dinheiro será efetivamente arrecadado”, concluiu Serrão.