Anteriormente, o órgão havia solicitado o confisco de R$ 6,5 milhões de 52 pessoas e 7 empresas; acréscimo acontece após entrega de relatórios sobre prejuízos no Palácio do Planalto e STF
A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou um pedido nesta quinta-feira, 19, para que o bloqueio de bens de financiadores dos atos de vandalismo em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro, suba para R$ 18,5 milhões. Anteriormente, o órgão já havia obtido, junto à Justiça Federal do Distrito Federal, o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para os atos em Brasília, que resultaram na depredação das sedes dos três Poderes. O pedido de aumento acontece após relatórios apresentados pela subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República estimarem danos de R$ 7,9 milhões ao patrimônio do Palácio do Planalto e de R$ 5,9 milhões recuperação dos prejuízos ao edifício do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a AGU, o valor atualizado também engloba os prejuízos estimados pela diretoria-geral da Câmara dos Deputados, que informou danos de R$ 1,1 milhão, mas levar sem considerar a restauração de obras danificadas e o furto de itens da Casa.