Bolsa de Valores registra novo recorde após definição da taxa de juros


Por volta das 10 horas, o Ibovespa, principal índice da B3, atingiu 131.259 pontos; recorde ocorreu um dia após os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos definirem suas taxas de juros

Reprodução/PixabayIbovespa, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira fecha fevereiro com queda de 4,37%. Em 2021, tombo é de 7,54%
Ibovespa atingiu 131.259 pontos por volta das 10 horas

A Bolsa de Valores de São Paulo, B3, registrou um novo recorde nesta quinta-feira, superando o valor mais alto já alcançado desde junho de 2021. Por volta das 10 horas, o Ibovespa, principal índice da B3, atingiu 131.259 pontos, ultrapassando os 131.190 pontos registrados anteriormente. No entanto, às 10h42, o índice recuou um pouco, chegando a 130.825 pontos, representando um aumento de 1,02% em relação ao fechamento do dia anterior. O novo recorde ocorreu um dia após os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos definirem suas taxas de juros. Embora não tenha havido surpresas, com o corte de 0,5 ponto percentual para 11,75% ao ano no Brasil e a manutenção da taxa nos EUA entre 5,25% e 5,5% ao ano, o mercado reagiu positivamente. Segundo Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus, o presidente do Fed, Jerome Powell, deu um sinal para o mercado e para os bancos centrais. Ele deixou claro que os juros americanos serão reduzidos em 2024. Laatus também destacou que o “Copom não decepcionou, mas o mercado sempre espera mais”. Com o corte de 0,50 ponto percentual e a possibilidade de mais quedas, a reação foi positiva. Além disso, o otimismo do mercado também influenciou a queda do dólar em relação ao real desde a abertura dos negócios. Às 10h45, o dólar estava cotado a R$ 4,8932, representando uma queda de 0,55%. Os investidores estão otimistas com as projeções de queda da inflação e dos juros nos EUA em 2024, além da possibilidade de antecipação do corte para março, de acordo com Eduardo Velho, economista-chefe da J.F. Trust. A expectativa é que, com o Fed antecipando a redução dos juros e o Copom sinalizando a manutenção do ritmo de redução da Selic, o Brasil se mantenha atrativo em relação aos juros reais externos. Além disso, a possível aprovação da MP da Subvenção do ICMS e da reforma tributária na volta à Câmara também contribuem para uma melhora da visão fiscal do país. No entanto, Velho ressalta “que qualquer revés nessas votações no Congresso pode levar o mercado a realizar lucros, fortalecendo o dólar”. O economista também destaca que os dados fracos do varejo local, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 13, “reforçam a expectativa de corte de juros, queda do dólar e alta da bolsa, especialmente diante da fragilidade persistente no setor de serviços”.

 

 





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