Segundo a entidade, a retirada de civis da cidade portuária ainda não está confirmada por não haver indicação de segurança adequada
Após a Rússia anunciar que abriria corredores humanitários nesta sexta-feira, 1º de abril, em Mariupol – cidade portuária estratégica no sudoeste da Ucrânia que está sitiada há semanas sob bombardeios das tropas russas – a Cruz Vermelha afirmou que a ação para retirada de civis ainda não está confirmada, pondo em dúvidas o anúncio russo. Segundo a entidade, não há evidências ainda de que haja segurança adequada para as pessoas e, por isso, ainda não há certeza se os reféns poderão sair da cidade nesta sexta. “Há muitas partes em ação e não foram resolvidos todos os detalhes para ter certeza de que isto acontecerá com a segurança adequada (…) Ainda não está claro se acontecerá hoje”, afirmou Ewan Watson, porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Genebra.
Em seu anúncio, o chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional da Rússia, coronel-general Mikhail Mizintsev, teria afirmado que representantes do Alto Comissariado da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (Acnur) e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) estariam presentes nesta sexta para monitorar a retirada dos civis de Mariupol.