‘Temos que nos unir em torno de um candidato forte’, justificou o parlamentar em entrevista ao Pânico
Nesta segunda-feira, 5, o programa Pânico recebeu o deputado estadual Delegado Olim. Em entrevista, ele opinou sobre os possíveis nomes para as eleições municipais de São Paulo. O parlamentar elogiou Ricardo Salles, mas deu a entender que o apoio à reeleição de Ricardo Nunes deve ser o caminho para conter a vitória de Guilherme Boulos. “Ele [Boulos] é um cara que dá para conversar, só que o que ele não é o que eu gosto. Vejo o Salles, meu amigo pessoal, parceiro, gosto dele e é um fortíssimo candidato para a Prefeitura de São Paulo, mas ele precisa conseguir no partido dele. Se não derem para ele a legenda, ele não vei para lugar nenhum. O Ricardo Nunes é meu amigo, gosto dele, está atento”, comparou. “O Ricardo Salles é uma direita que acha que em São Paulo a direita ainda ganha. Tenho uma preocupação com o Boulos por causa desse pessoal mais aqui de alguma periferia, não aquela periferia séria, que é trabalhadora não vai votar. A molecada vem com ele e o PT tem um reduto forte em algumas regiões na zona leste e na zona sul. Salles sai candidato e divide votos, nessa divisão tira forças, temos que nos unir em um candidato forte. O Ricardo é um cara inteligente e preparado. Precisamos pensar que o Boulos perca, vamos apoiar quem tem forças para ganhar”, acrescentou.
Olim ainda elogiou a gestão de Tarcísio de Freitas no Estado e ressaltou a forma como o governador age na segurança pública de São Paulo. “ou parabéns para ele. Colocou polícia para tomar conta de polícia, chega de promotor público, advogados. Temos que fazer um belo trabalho para mostrar que a segurança pública de São Paulo é a melhor. Fez um time bom, São Paulo tem tudo para dar certo. Tarcísio é um cara que comecei a gostar dele, apoiei o Rodrigo Garcia no segundo turno e comecei a gostar dele. A polícia nunca teve aumento, o Geraldo Alckmin que está aí, vice do senhor Lula, nunca tive um aumento com ele. Quem deu no final foi o Doria e depois o Rodrigo Garcia. Acho que tudo é reconhecimento”, refletiu. “Ali na Cracolândia você tem que pegar todo mundo e internar compulsoriamente, não tem jeito. Eu vi as pessoas deitadas no chão, aquilo é um inferno. Eu trabalhei no Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), para acabar só se internar. Você não vai conseguir, o Judiciário não vai deixar e vai ter o padre lá na frente. Vai ter a CPI da Cracolândia, vou ser o relator e vou convidar o Lancelotti para ir lá. Quero ver se eles vão, não irão porque não interessa para eles melhorar, querem essa coisa que tem lá e acabou com o centro de São Paulo. A polícia é agredida, esses telefones filmam e só mostram de um lado onde a polícia pode tentar uma reação”, concluiu.