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Felipe Machado, guitarrista e fundador do Viper, acaba de lançar Primata, seu segundo álbum solo. O trabalho está disponível em todas as plataformas digitais, via ForMusic em parceria com FMLabs, produtora de Machado.
A grande novidade é o idioma: é o primeiro álbum cantado em português por Felipe Machado. “Senti a necessidade de me expressar de maneira mais direta em relação ao público. Apesar de estar acostumado com a sonoridade do inglês depois de tantos anos de Viper, achei que seria desafiador compor e cantar em português – e são exatamente esses desafios criativos que me inspiram”, afirma o músico.
A primeira incursão de Machado pela carreira solo foi em 2015, quando lançou FMSolo. Com um som que misturava diversas influências e trazia o músico pela primeira vez nos vocais, o álbum teve boa repercussão de crítica e público. Suas canções deram origem a um disco de remixes, FMX: FMSolo Remixes, lançado em 2020 e com a versões feitas por DJs com renome no Brasil e no exterior.
Primata é produzido por Val Santos, com mixagem de Val e Mauricio Cersosimo, e masterização de Mauricio Gargel. Além dos três singles “Medo do Novo”, “Na Praia” e “Quinze Anos”, o álbum ainda traz seis canções: “Deuses e Monstros”, parceria de Felipe Machado e Pit Passarell, que conta com a participação do baixista francês Xavier Leblanc, da banda Metrô; “Cinco Minutos” é uma composição de Machado e Yves Passarell; “Alvo”, de Machado e do compositor carioca Alvin L, traz uma nova roupagem para a canção gravada pelo Viper no álbum Tem Pra Todo Mundo; “Elnora”, versão da banda baiana Cascadura, tem solo do guitarrista Fabiano Carelli, do Capital Inicial; “New York City”, a única em inglês, foi composta durante uma temporada de Machado na cidade americana e teve uma versão remix lançada no álbum FMX.
O disco traz ainda uma composição em homenagem a Andre Matos, ex-vocalista do Viper e amigo de infância de Machado. “Sentido do Fim” foi escrita na manhã de 08 de junho de 2019, dia da morte do vocalista, pouco antes de Machado de receber a notícia. Inspirada no livro homônimo do escritor britânico Julian Barnes, a incrível coincidência entre o tema da obra e a tragédia com Andre levou Machado a transformá-la em uma homenagem ao amigo. Primata fecha com uma versão acústica de “Quinze Anos”, apenas voz e violão.
Felipe Machado canta, toca violão e guitarra; a bateria eletrônica foi programada por Val Santos, que também toca baixo. Participaram ainda Leandro Caçoilo e Guilherme Martin, do Viper, Yves Passarell, do Capital Inicial, além das cantoras Natacha Cersosismo (Toyshop), Bia Barbar, Bia Rhaissem e o baixista Rob Gutierrez (Hollowmind). “Estou muito curioso para saber o que o público vai achar das músicas, já que elas são bem diferentes do Viper e até mesmo em relação ao meu primeiro disco. Na carreira solo eu sigo o mesmo conceito que aplicamos no Viper, a vontade constante de vencer desafios e derrubar barreiras”, afirma Machado.