Frente Parlamentar da Agropecuária diz que CPI do MST será instalada nas próximas semanas


Grupo se reuniu com o presidente Câmara para pressionar por mais agilidade, já que a abertura do mecanismo depende apenas da leitura do requerimento

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputado Pedro Lupion
Deputado Pedro Lupion é o presidente da FPA

A diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o autor do requerimento que pede a instalação de uma CPI para investigar as invasões do Movimento Sem Terra (MST) em propriedades privadas rurais se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para cobrar agilidade na instalação da comissão, que visa apurar ações e possíveis financiadores do MST. De acordo com a bancada ruralista, Lira afirmou que o tema será pautado no plenário. O presidente da FPA, o deputado Pedro Lupion (PP-PR), acredita, inclusive, que a CPI deve ser instalada nas próximas semanas. O pedido de instalação da CPI do MST já tem o número necessário de assinaturas para instalação e só depende do presidente da Câmara ler o requerimento durante uma sessão. Mesmo o Congresso prestes a instalar a CPMI do dia 8 Janeiro, isso não impede que outra comissão parlamentar de inquérito aconteça.

De acordo com a FPA, o número de invasões em propriedades rurais produtivas tem aumentado desde o mês de fevereiro deste ano. Já são mais de 40 até agora. O MST nega invasões a terras produtivas. E, neste mês de abril, prometeu intensificar o número de ações. O setor agropecuário entendeu o recado como uma ameaça e cobra ações do governo federal, no sentido de impedir novas invasões. Enquanto a CPI não é instalada, parlamentares têm buscado na Justiça meios para impedir o avanço do movimento. Ainda nesta semana, alguns deputados protocolaram pedidos em diferentes órgãos, como o Ministério Público e a Procuradoria-geral da República, para que o líder do MST, João Pedro Stédile seja preso. Além da prisão preventiva de Stédile, os documentos pedem ainda o cumprimento de mandados de busca e apreensão na sede do MST, a quebra do sigilo telemático, a suspensão de redes sociais de seus dirigentes e a proibição de publicações de mensagens, vídeos, áudios, em qualquer meio de comunicação que incite crimes e novas invasões.

*Com informações da repórter Berenice Leite





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