Linha 15 – Prata segue totalmente paralisada; metroviários se reúnem para decidir finalização da greve, com retomada de 100% do efetivo, a partir de proposta apresentada na madrugada
A greve dos metroviários de São Paulo chega ao segundo dia consecutivo nesta sexta-feira, 24, por falta de acordo entre a categoria e a administração pública. Segundo o governo do Estado, estão em funcionamento parcial os seguintes trechos: Linha 1 – Azul, de Ana Rosa até Luz; Linha 2 – Verde, de Alto do Ipiranga até Clínicas; Linha 3 – Vermelha, de Santa Cecília até Bresser – Mooca. A Linha 15 – Prata segue totalmente paralisada, como ocorreu nesta quinta. Os metroviários apresentaram uma proposta na madrugada desta sexta para encerramento da paralisação, com retomada de 100% do efetivo às atividades, e que é discutida em assembleia pelos trabalhadores desde as 7h. A proposta apresentada prevê o pagamento de um abono compensatório aos trabalhadores referente aos anos de 2020, 2021 e 2022, no valor de R$ 2 mil, a garantia de que ninguém sofrerá desconto ou penalização por ter participado da greve, e a instituição de um Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.
Mesmo com ponto facultativo decretado no Estado e na cidade de São Paulo pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), respectivamente, a cidade registra lentidão e engarrafamentos. No início do horário de pico, às 6h30, eram totalizados apenas 39 km em toda a capital paulista. Mas às 8h, a situação de lentidão do trânsito subiu para 368 km. Os maiores engarrafamentos são detectados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na zona sul, 108 km, e leste, com 105 km. Outras regiões estão com as seguintes lentidões: 29 km no centro; 77 km na zona norte; e 49 km na zona oeste. Nesta quinta, 23, foi registrada lentidão de mais de 720 km na cidade de São Paulo. O rodízio de veículos permanece suspenso nesta sexta.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini