Presidente do clube mexicano se pronunciou após circular que o jogador quebrou uma das cláusulas do contrato; o lateral-direito foi demitido no mesmo dia em que foi preso em Barcelona
O presidente do Pumas-MEX, Leopoldo Silva, esclareceu neste domingo, 5, se o clube pediu uma indenização ao lateral-direito Daniel Alves por ter violado uma cláusula de conduta em seu contrato ao ser acusado de agressão sexual em Barcelona. Sem entrar em detalhes, o dirigente negou que houve a cobrança: “Não vou comentar a respeito. Não pedimos nada, é uma questão legal e não faremos mais comentários a respeito”. O Pumas demitiu Daniel no dia 20 de janeiro, mesmo dia em que o jogador foi preso em Barcelona por supostamente ter agredido sexualmente uma jovem em uma boate da cidade catalã. Na última quinta-feira, 2, circulou que o Pumas havia pedido US$ 5 milhões de indenização ao jogador por descumprir uma cláusula contratual que tinha no acordo que fechou com o clube mexicano.
De acordo com a tal cláusula, o Pumas poderia penalizar o atleta por “participação em casos de doping”, “em qualquer escândalo que se torne público” ou em “qualquer ato que seja considerado crime pela lei do país em que aconteceu”. O clube mexicano tem ficado atento em tudo o que envolve jogador brasileiro e tem controlando até questões sobre o caso nas entrevistas coletivas. Foi o que aconteceu na última sexta-feira, 3, quando o brasileiro Higor Meritão concedia entrevista. Um repórter questionou o jogador sobre o impacto que a saída do lateral-direito teve na equipe. “Sei que é um assunto pessoal, um assunto muito complicado com Daniel Alves, a diretoria e a comissão técnica vão fazer…”, disse Meritão, antes de ser interrompido por um assessor de imprensa do Pumas.
*Com informações da EFE.