No programa Morning Show, jornalista avaliou que Bolsonaro precisaria de vantagem ‘avassaladora’ para sobressair 6 milhões de votos de vantagem para Lula
Nesta segunda-feira, 17, os comentaristas do programa Morning Show analisaram o primeiro debate entre os presidenciáveis Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno. O jornalista Guga Noblat citou as pesquisas pós-debate de institutos como Quaest, Atlas e os assuntos em alta do Google. Para ele, essas tendências indicam melhor perfomance do candidato petista. “Esses indicativos mostram que a repercussão parece ter sido melhor para o Lula. Na minha avaliação sobre o que aconteceu ali, vi o Lula ganhar muito bem o primeiro bloco, conduzindo os temas para assuntos espinhosos para o Bolsonaro. Parecia até que o Bolsonaro estava letárgico, muito demorado na resposta, muito estranho, e o Lula aproveitou”, avaliou. “No final do primeiro bloco, Bolsonaro ouvindo até os seus assessores, tentou mudar para um tema espinhoso para o Lula, tentou provocar o Lula indo para [o assunto] Marcola e não deu certo”, disse.
Segundo Noblat, o saldo final do debate foi de empate. O jornalista destacou o último bloco de confronto direto, onde Bolsonaro se garantiu com mais de 5 minutos para falas finais. “No último bloco, Bolsonaro conseguiu vencer, conseguiu dar o troco. Se a gente for avaliar, o final fica para muita gente, mas a repercussão ainda está sendo, mesmo assim, melhor para o Lula”, afirmou. Guga avalia que Jair Bolsonaro precisaria ter vencido Lula expressivamente no debate para colocar em xeque os votos que distanciam o atual presidente do petista na corrida eleitoral. “Para mim, foi 1×1, mas se alguém venceu por um pontinho extra, seria o Lula de raspão. No empate, o Lula vence, porque quem está atrás com mais de 6 milhões de votos é o Bolsonaro. Ele precisava ontem de uma vitória avassaladora, se ele empatou, ele perdeu. Essa é a realidade”, concluiu.
Confira na íntegra o programa Morning Show desta segunda-feira, 17/10: