Siderúrgicas rebatem críticas sobre preço do aço e culpam alta das commodities


As importações cresceram 97% em 2021, enquanto as vendas internas do setor devem atingir alta de 17%

PixabayAlta expressiva do aço gerou grande polêmica e setores chegaram a propor ao governo federal retirada da alíquota de importação

A indústria siderúrgica espera elevar sua produção no próximo ano em 2,2% com 36,8 milhões de toneladas. O Instituto Aço Brasil revisou suas expectativas para 2021 com crescimento de 14,7%. A alta expressiva do aço gerou grande polêmica ao longo do ano. A indústria da construção civil e outros setores chegaram a propor ao governo federal retirada da alíquota de importação para que baixasse o valor do produto. Mas o setor garante que atendeu a demanda brasileira e justifica o aumento pela inflação global que atinge as matérias primas. O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo, rebate críticas aos preços praticados no Brasil. “Desde 2020 é o seguinte: ‘Gente, o preço do aço, de fato, subiu e subiu muito’. Subiu e nós não aceitamos essa colocação que tentaram imputar ao setor, especulação de preço. Não. Subiu porque fomos pressionados pelo boom das commodities“, ressaltou, afirmando que a pressão nos preços acabou porque o aumento das commodities “se exauriu”. No indicativo de preços, as importações cresceram 97% em 2021, com 3,86 milhões de toneladas. Já as vendas internas devem atingir alta de 17%, com 22 milhões de toneladas.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos





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