Uau: Bruce Springsteen vende seu catálogo por mais de R$2,5 bilhões


Foto de Bruce Springsteen via Shutterstock”>Bruce Springsteen em 2016
Foto de Bruce Springsteen via Shutterstock

 

Bruce Springsteen agora integra o time de artistas que venderam seus catálogos.

De acordo com a Billboard (via Rolling Stone), o icônico músico fechou um acordo com a Sony por cerca de US$500 milhões, aproximadamente R$2,8 bilhões.

Com esse acordo, a empresa passa a gerenciar todas as obras de Springsteen, incluindo seus grandes sucessos como “Born in the U.S.A.”, “Dancing In The Dark”, “Streets of Philadelphia”, “The River” e muitos outros.

Desde o início de sua carreira, o músico de 72 anos de idade lançou seus trabalhos pela Columbia Records, da Sony. Segundo a Associação Americana da Indústria de Gravação, o catálogo de álbuns de Brune vendeu 65,6 milhões de unidades nos Estados Unidos, conquistando 15 discos de platina com Born in the USA e cinco discos de platina com The River.

Até o momento, representantes da Sony e de Springsteen preferiram não comentar sobre o novo acordo.

Vendas dos direitos autorais de Bruce Springsteen

Bruce Springsteen seguiu a tendência do mercado da música, que nos últimos dois anos também foi adotada por outros artistas veteranos.

Como te contamos aqui, Neil Young vendeu 50% dos direitos autorais de todas as suas canções para a empresa Hipgnosis por mais de R$800 milhões.

Bob Dylan levou mais de R$1,7 bilhão da Universal Music em troca de mais de 600 músicas de sua carreira. Outros artistas que também ganharam fortunas com as vendas de seus catálogos foram Steve Nicks, Lindsey Buckingham, The Killers, Lil Wayne, Paul Simon e mais. Todos eles, entretanto, ficaram abaixo do valor de Springsteen.

Além disso, estima-se que o Iconic Artists Group de Irving Azoff pagou entre US$100 milhões e US$200 milhões pelo controle do catálogo dos Beach Boys antes de fechar negócios com David Crosby e Linda Ronstadt, que também venderam suas obras completas.

Grande parte desses negócios foram fechados durante a pandemia, uma vez que muitos artistas se viram sem sua principal fonte de renda após serem obrigados a interromper seus shows.

A Rolling Stone ainda aponta que a decisão de vender os direitos autorais pode estar ligada às taxas de juros, que estão em níveis historicamente baixos, e por muitos artistas preferirem supervisionar pessoalmente os negócios antes que essa função fique com seus herdeiros.





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