Ucrânia afirma que nove mil civis morreram na guerra; 453 eram crianças


Adndiy Yermak, chefe da delegação ucraniana, também apresentou um levantamento que mostra que 80 mil crimes de guerra foram cometidos pela Rússia

AFPmortes de civis na Ucrânia
Pessoas prestam homenagens às vítimas de ataque em Dnipro

Um balanço realizado pelo governo da Ucrânia e divulgado nesta terça-feira, 17, apontou que mais de nove mil civis já morreram na guerra que está prestes a completar onze meses. Desse total, 453 eram crianças. Os números foram apresentados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Adndiy Yermak, chefe da delegação ucraniana, também apresentou um levantamento que mostra que 80 mil crimes de guerra foram cometidos pela Rússia desde o dia 24 de fevereiro de 2022, quando as tropas de Vladimir Putin invadiram o Leste Europeu. “Não esqueceremos um só ato de tortura nem uma só vida tirada. Cada um dos criminosos será responsabilizado”, afirmou Yermak. O número apresentado pelo ucraniano diverge do que a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) fala. Segundo eles, sete mil civis morreram até agora, porém, eles reconhecem que o número pode ser bem maior, já que não tem acesso às cidades controladas por soldados ucranianos. Essa declaração vem em um momento em que o número de mortos vítimas de um ataque em Dnipro subiu para 44. A Rússia nega que tenha sido a autora do bombardeio. O prefeito de Dnipro, Borys Filatov, declarou que este número pode aumentar e informou que as equipes de resgate fazem o possível para encontrar as pessoas que continuam desaparecidas entre os grandes blocos de concreto. O atentado foi um dos mais mortais cometidos contra civis desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.





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